Pirajá, a esquina carioca em São Paulo

O Pirajá é um boteco de estilo carioca que se consagrou como point dos amantes do chopp e da baixa gastronomia. Seu estilo fiel ao encontrado nos botecos do Rio de Janeiro lhe rendeu um reconhecimento da Riotur em 31 de maio de 2012.



O mosaico do calçamento é típico das alamedas cariocas.


O chopp é com bastante colarinho, chegando a ocupar metade do copo.


A baixa gastronomia se faz presente no croquete de pernil, no rosbife de língua, no torresmo de barriga (foto a seguir), no croquete de mortadela, na lingüiça na cachaça, na carne seca na farinha, nas rãs e em muito mais.

Torresmo de Barriga

O almoço conta com os pratos especiais do dia. Estivemos lá numa quinta-feira, 15/03/2012, quando saboreamos um delicioso Strogonoff à la Butec.

Quinta: Strogonoff à la Butec




Dona Lucinha, comida mineira diretamente das Gerais

O restaurante Dona Lucinha tem suas raízes, naturalmente, em Belo Horizonte.

O site tem uma raridade preservada. Para os que se lembra da campanha do banco Bamerindus chamada "Gente que faz", há o vídeo da vida da dona Lucinha. Você pode conferi-lo em http://www.donalucinha.com.br/restaurante-mineiro-sp.php.

O sistema é self-service e recebe o singelo nome de festival da cozinha mineira. Há uma mesa de saladas, acho que apenas para constar, pois é raro ver alguém se servindo ali.

O buffet de pratos quentes desperta, antes de tudo, o sentido da visão. Cumbucas de barro fumegantes em banho maria incluem pratos da fazenda e dos tropeiros. Os destaques ficam para a canjiquinha, feijão tropeiro, frango com quiabo, angu e vaca atolada.


A mesa de sobremesas é um capítulo à parte. De tão colorida, lembra um arco-íris.


Estivemos lá em 08/02/2012, uma quarta-feira.



The Fifties, traditional burger

O The Fifties faz 20 anos em 2013. Em 16/01/2012, estivemos lá para conferir uma das mais tradicionais lanchonetes de São Paulo. A unidade da Tabapuã foi a primeira da rede, inaugurada em 1993. E foi lá que fomos conferir o tradicional Pic Burger, as fritas e o milk shake.

O cardápio oferece as principais iguarias que você espera encontrar em uma lanchonete. O destaque fica mesmo para a maionese que acompanha os lanches: suave e saborosa. Os preços dos lanches são médios, podendo chegar a R$30 a opção mais incrementada (valores de dezembro/2013).


O'Malley's, pub irlandês

O'Malley's fica nos Jardins e é um lugar frequentado pela galera do Reino Unido, que baixa lá principalmente aos sábados à tarde para acompanhar as rodadas do futebol inglês, sempre com uma pint de cerveja ao lado.

Naturalmente, as cervejas foram o motivo que nos levaram a escolher esse lugar, que também surpreende pelo cardápio variado.

Almoçamos lá numa sexta-feira, 16/12/2011, e encerramos o primeiro ano do circuito gastronômico.










Casa Portuguesa, com certeza

A Casa Portuguesa fica em Pinheiros, na esquina da Cunha Gago com a Álvaro Anes. O lugar é bem típico e lembra as construções da região do Algarve, em Portugal, com suas paredes irregulares e brancas.

O carro-chefe, naturalmente, é o bacalhau. Para cada dia da semana há pelo menos duas opções de bacalhau no cardápio a preços bem convidativos. Em novembro de 2013, os valores estavam em R$23,00 cada bacalhau do dia. Os vinhos verdes em taça são uma excelente opção para acompanhar o prato principal.

De entrada, experimente a alheira. Iguaria 100% portuguesa, a alheira tem sua origem atrelada ao período da inquisição moderna, que aterrorizou judeus e cristãos-novos em Portugal e na Espanha entre os séculos XV e XIX. Os inquisidores escolhiam as casas que seriam alvo de suas ações simplesmente pelo fato de haver ou não linguiças penduradas à vista. Como os judeus não consomem carne de porco, logo, as casas que não tinham linguiças penduradas só podiam pertencer a judeus. Estes, então, criaram a alheira, que possui o formato da linguiça mas contém, no seu interior, carnes de outros animais, pão e muito condimento, que também era uma forma de atrapalhar o faro dos cães.


Para encerrar, não deixe de degustar os deliciosos doces portugueses, todos baseados principalmente na gema do ovo. Aqui vai outra lição de história. Portugal se especializou em fazer doces à base da gema do ovo pelo simples fato de que a clara era largamente utilizada para engomar as roupas. Para não desperdiçar as gemas, as mulheres de todas as partes do país foram criando suas receitas. É muito comum ter doces típicos feitos à base de gema de ovo em cada região de Portugal, como os travesseiros de Sintra, o pastel de Belém, a Freira de Mafra, os Ovos Moles de Aveiro e muitos outros.

Nossa ida à Casa Portuguesa aconteceu numa quarta-feira, 16/11/2011.








Ponto Chic, o verdadeiro bauru

O sanduíche bauru foi criado no Ponto Chic pelo cliente Casemiro Pinto Neto, originário da cidade de Bauru, SP, e que era estudante em São Paulo. Da sugestão inicial passada por Casemiro ao chapeiro Carlos, o restaurante acrescentou os picles de pepino. A combinação é saborosa e divina em nutrientes, pois reúne carboidrato (pão), proteína e albumina (rosbife), cálcio (queijo), potássio (picles de penino) e vitamina (tomate).


O Ponto Chic tem 3 endereços em São Paulo e 1 em Ribeirão Preto. Nós estivemos na unidade do Largo Pe. Péricles, 139, Água Branca, numa sexta-feira, 14/10/2011.





Bar e Lanches Estadão, o melhor sanduíche de pernil de São Paulo

Sanduíche de pernil bom mesmo é o do Estadão. O primeiro sentido despertado ao chegar lá é a visão. Balcões de vidro são a porta de entrada do que está por vir. Peças inteiras de pernil assado estão expostas à vista dos clientes. A opção mais vendida leva molho feito com cebola, tomate e pimentão, além do pernil, óbvio. Custa R$12,00 (valores de novembro de 2013). São 30 pernis vendidos todos os dias, num total aproximado de 200 quilos de carne consumidas por cerca de 10 mil dedos vorazes que terminam a batalha vertendo óleo por dentre eles, literalmente.

O Estadão funciona 24 horas por dia há 45 anos. Fomos lá numa quinta-feira, 15/09/2011.




Mercado Municipal Paulistano, os lanches mais paulistanos de São Paulo

O Mercadão, como é carinhosamente chamado pelos locais e pelos turistas, é daqueles lugares de se orgulhar de ter em São Paulo. Encravado em uma das regiões mais degradas da cidade, o entorno não é justamente o que atrai, mas o que você vai encontrar lá dentro. São cerca de 300 boxes que comercializam todo tipo de secos e molhados, de grãos a chocolates, de frutas a embutidos, além de vinhos, cervejas, cachaças, doces, queijos, carnes e temperos.

Entre 2004 e 2006, o local foi todo restaurado e revitalizado. Aproveitando o pé direito extremamente elevado, um mezanino foi construído para abrigar restaurantes e lanchonetes que já funcionavam no local. Agora, porém, com melhores condições de receber o grande público que lota o lugar todos os dias.

O Bar do Mané e o Hocca Bar são as alternativas mais conhecidas para saborear os famosos sanduíche de mortadela e pastel de bacalhau, respectivamente. O Bar do Mané também oferece um delicioso sanduíche de pernil, enquanto que no Hocca Bar a outra pedida muito boa é o sanduíche de calabresa com queijo. Enfim, opções bem gordurosas para você sair de lá lambendo os dedos.

Prepare-se para a muvuca. Mesmo em dias de semana, o horário do almoço é concorrido. O pedido deve ser feito pelo próprio cliente no balcão enquanto alguém garante a mesa.

Foi logo numa segundona, 15/08/2011, que estivemos lá.







Bolinha, feijoada famosa e cara

O restaurante Bolinha é famoso por sua feijoada, servida também às quartas e sábados. Porém, acho que essa foi a maior decepção do circuito gastronômico até hoje. Já comi feijoadas melhores e mais em conta. Se você quiser, pode conferir outros locais em São Paulo no blog Feijucas (que nem cita o Bolinha), especializado em feijoadas e indicado a mim pelo apreciador Marcelo Chao.

Voltando ao Bolinha, realmente, a opção é cara. Dados atualizados em novembro de 2013 indicam que o preço por pessoa é de R$98,00 durante a semana, pulando para R$116,00 nos outros dias. Sinceramente, não acho que valha a pena. De qualquer forma, cumprimos o dever de conhecer o local numa sexta-feira, 15/07/2011.




Tanta Felicità, o melhor filé a Osvaldo Aranha de São Paulo

O Tanta Felicità é um achado. O restaurante fica na Barra Funda, nos fundos do terminal de ônibus, trem e metrô da zona oeste. Seu prato mais famoso é o filé a Osvaldo Aranha, finalizado na frente dos clientes. Trata-se de um generoso medalhão de filé mignon com manteiga e alcaparras, acompanhado de arroz branco e farofa puxados no molho da própria carne, mais batata portuguesa. De dar água na boca só de ler, né não?

Estivemos lá em 15/06/2011.




Aska, o melhor lámen de São Paulo.

Rasshaimase.

Esqueça o miojo da sua juventude. Lámen de verdade é aqui. O Aska fica no coração da Liberdade e oferece o melhor lámen de São Paulo. O guioza, aquele pastel frito, vem nos recheios de carne de porco e verdura e é o melhor que já comi. Não tenha receio de tirar suas dúvidas sobre o cardápio. O atendimento é atencioso e cordial.

Nossa visita aconteceu em 26/04/2011.

O local não aceita cartões. Então, leve seu talão de cheques ou dinheiro. Fique tranquilo com relação ao preço. Uma pessoa come e bebe por menos de R$25. O restaurante é disputadíssimo todos os dias da semana, especialmente aos domingos, quando uma fila enorme se forma do lado de fora. Se estiver sozinho ou com mais uma pessoa, a acomodação será no balcão, virado para a cozinha, oportunidade única de acompanhar o preparo do lámen. A menos que esteja num grupo com 5 ou mais pessoas, é bem provável que você tenha que dividir a mesa com outro grupo do mesmo tamanho nos horários de pico. Por isso, vá com o espírito preparado, inclusive para deixar rapidamente o local ao final da sua refeição. Atente para os recados no próprio cardápio, que você pode e deve pedir antes de se sentar: "Para minimizar o tempo de espera, solicitamos a sua preciosa colaboração.
1. Sentar-se somente após todos os presentes.
2. Até 2 pessoas, favor sentar-se no balcão.
3. Quando houver fila de espera:
1) Dividiremos a mesa quando ocupado por até 3 pessoas.
2) Não permitiremos 'Kaedama' (pedido adicional) aos sábados, domingos e feriados.
3) Solicitamos fazer o pedido adicional o quanto antes.
4) Favor desocupar o lugar o mais breve possível."




O Gato que Ri, a melhor casa de massas de São Paulo.

O Gato que Ri, tradicional cantina paulistana, fica no Largo do Arouche. Um frequentador assíduo é o Basílio, autor do gol do Corinthians contra a Ponte Preta em 1977 que tirou o Timão da fila.

A casa fabrica suas próprias massas, que são, naturalmente, o carro-chefe do lugar. Destaque especial para as lasanhas, principalmente a verde, e o nhoque da fortuna, servido todo dia 29 de cada mês.

Obviamente, batemos ponto lá em 29/03/2011.