Galinhada do Bahia, comida típica nordestina

Pulamos o mês anterior (junho/2013) por absoluta falta de quórum. Devíamos ter ido ao Fuentes, no centro da cidade. Está na lista de pendências.

Mas valeu a pena esperar. Localizado na fronteira entre o Pari e o Canindé, bairros da zona norte de São Paulo, está o restaurante Galinhada do Bahia. O visitante deve embicar o carro com convicção no portão que recepciona os comensais. À primeira vista, o lugar assusta. Mas tenha a certeza de que você estará em total segurança. Isso desde 1992.


A especialidade, como o nome não deixa dúvidas, é a culinária nordestina. A base dos pratos é a galinha. E vale reforçar: não se trata do franguinho de granja que você está acostumado a comprar no mercado. É galinha mesmo! Galinha a cabidela (ou ao molho pardo), galinha com pequi e galinha caipira. O pirão de galinha é divino. Tem também baião de dois, feijão tropeiro, quiabo e moela ensopada, tudo chegando à mesa com fartura no sistema rodízio.


Esse foi o mais rico exemplar da baixa gastronomia já visitado por esse blog. Se você curte, não pode perder.

Estivemos lá numa terça-feira, 16/07/2013.








Em 05/01/2014, estive lá novamente com os amigos João Jabbour e Marcelos Prestes. Jabbour é jornalista e gerente de produtos editoriais do Jornal da Cidade. Ele escreve regularmente no periódico e, em sua crônica de 06/01/2014, registrou sua passagem na Galinhada do Bahia. Você pode ler a matéria clicando aqui.

Rinconcito peruano, onde os fracos não têm vez

O Rinconcito peruano não tem web site. Aliás, não tem nem placa na porta. Mais do que não estar na internet, encontrá-lo é um desafio e um ato de bravura. Encravado numa das regiões mais degradadas da cidade, o restaurante é um oásis de sabor no meio da aridez do centro de São Paulo. Você está caminhando pela calçada e vê uma porta aberta com uma escada em seguida. Se ninguém tivesse falado que ali é um restaurante, você não atravessaria jamais aquele portal e muito menos alçaria os degraus a seguir até o alto. Portanto, pense que você está subindo uma pirâmide inca e que encontrará um banquete dos deuses lá em cima.



Se você subiu, demonstrou parcialmente sua coragem. Ao adentrar o salão, sua resiliência é colocada à prova. Mesas simples, toalhas de plástico, decoração espartana, ventiladores nas paredes e as cores do Peru. A cozinha é autêntica e os atendentes também. O português é um idioma estranho. Aproveite para treinar seu espanhol.


Num lugar desses, a última opção de refeição seria um prato cru, como o ceviche, prato de origem peruana. São fatias de peixe cru marinadas em limão. Se você deseja adentrar o rol dos bravos, essa é a prova de fogo.

Além do ceviche de peixe, é possível experimentar o ceviche de polvo, arroz misto com pedaços de ovos mexidos e carne, lomo saltado e chicharron. Para beber, nada melhor que a original Inka-cola. Em geral, os pratos servem 2 pessoas e os preços são baixos.

Assim como na ida ao Amazônia, o quórum contou apenas comigo. Os fracos não compareceram na quarta-feira, 15/05/2012. As provas estão a seguir.




Amazônia, culinária típica do Pará em São Paulo

O restaurante Amazônia é uma daquelas vicissitudes de São Paulo. Fica numa região dominada por cantinas italianas. Seu cardápio totalmente baseado em pratos do Pará, região norte do Brasil, destoa do que é oferecido pelos seus vizinhos de bairro, de rua e de porta. E isso é muito bom!

No Amazônia, o faminto irá se deparar com tacacá (imagem a seguir), maniçoba, pirarucu e pato no tucupi.

tacaca

Aos sábados, domingos e feriados, o restaurante serve o "famoso buffet dos sete clássicos": Pato no Tucupi, Peixada, Caranguejada, Maniçoba, Vatapá do Pará, Caruru e Pirarucu.


pato-no-tucupi

O lugar é despojado, mas o chef Paulo Leite o atende de forma a você se sentir à vontade para perguntar que pratos ele sugere. Para finalizar, experimente a combinação de sorvete de tapioca com açaí. Açaí de verdade, sem xarope de guaraná misturado, pois o sorvete vem direto da origem. Segundo o chef, essa combinação é o romeu e julieta do Pará.


sobremesas

Como o almoço nesse dia caiu numa segunda-feira, 16/04/2012, o quórum contou apenas comigo. Por esse motivo, não há fotos dos participantes.

Pirajá, a esquina carioca em São Paulo

O Pirajá é um boteco de estilo carioca que se consagrou como point dos amantes do chopp e da baixa gastronomia. Seu estilo fiel ao encontrado nos botecos do Rio de Janeiro lhe rendeu um reconhecimento da Riotur em 31 de maio de 2012.



O mosaico do calçamento é típico das alamedas cariocas.


O chopp é com bastante colarinho, chegando a ocupar metade do copo.


A baixa gastronomia se faz presente no croquete de pernil, no rosbife de língua, no torresmo de barriga (foto a seguir), no croquete de mortadela, na lingüiça na cachaça, na carne seca na farinha, nas rãs e em muito mais.

Torresmo de Barriga

O almoço conta com os pratos especiais do dia. Estivemos lá numa quinta-feira, 15/03/2012, quando saboreamos um delicioso Strogonoff à la Butec.

Quinta: Strogonoff à la Butec




Dona Lucinha, comida mineira diretamente das Gerais

O restaurante Dona Lucinha tem suas raízes, naturalmente, em Belo Horizonte.

O site tem uma raridade preservada. Para os que se lembra da campanha do banco Bamerindus chamada "Gente que faz", há o vídeo da vida da dona Lucinha. Você pode conferi-lo em http://www.donalucinha.com.br/restaurante-mineiro-sp.php.

O sistema é self-service e recebe o singelo nome de festival da cozinha mineira. Há uma mesa de saladas, acho que apenas para constar, pois é raro ver alguém se servindo ali.

O buffet de pratos quentes desperta, antes de tudo, o sentido da visão. Cumbucas de barro fumegantes em banho maria incluem pratos da fazenda e dos tropeiros. Os destaques ficam para a canjiquinha, feijão tropeiro, frango com quiabo, angu e vaca atolada.


A mesa de sobremesas é um capítulo à parte. De tão colorida, lembra um arco-íris.


Estivemos lá em 08/02/2012, uma quarta-feira.



The Fifties, traditional burger

O The Fifties faz 20 anos em 2013. Em 16/01/2012, estivemos lá para conferir uma das mais tradicionais lanchonetes de São Paulo. A unidade da Tabapuã foi a primeira da rede, inaugurada em 1993. E foi lá que fomos conferir o tradicional Pic Burger, as fritas e o milk shake.

O cardápio oferece as principais iguarias que você espera encontrar em uma lanchonete. O destaque fica mesmo para a maionese que acompanha os lanches: suave e saborosa. Os preços dos lanches são médios, podendo chegar a R$30 a opção mais incrementada (valores de dezembro/2013).


O'Malley's, pub irlandês

O'Malley's fica nos Jardins e é um lugar frequentado pela galera do Reino Unido, que baixa lá principalmente aos sábados à tarde para acompanhar as rodadas do futebol inglês, sempre com uma pint de cerveja ao lado.

Naturalmente, as cervejas foram o motivo que nos levaram a escolher esse lugar, que também surpreende pelo cardápio variado.

Almoçamos lá numa sexta-feira, 16/12/2011, e encerramos o primeiro ano do circuito gastronômico.